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1 de nov. de 2016

Gasolina mais barata fica só na promessa do governo

Pela segunda semana depois de anunciado o repasse de combustíveis com desconto nas refinarias, motoristas pagam 2,77% a mais em postos de BH e 0,73% na média do estado.

Os motoristas ainda esperam a prometida redução dos preços da gasolina, que passou a ser vendida pela Petrobras às refinarias no último dia 14 a um custo 3,2% mais baixo, segundo a estatal anunciou. Pesquisas divulgadas ontem pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e a própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o repasse não foi feito nas bombas ao consumidor. Diferentemente disso, os preços continuam mais altos em relação à data em que foi decretada a redução nas refinarias.

Em Belo Horizonte, na consulta a 29 postos na semana passada, do dia 23 ao sábado, a ANP encontrou preço médio de R$ 3,633 por litro, representando aumento de 0,33% ante o que foi coletado na semana anterior, de 16 a 22 (R$ 3,621). O aumento alcança 2,77% quando a comparação é feita com a pesquisa dos dias 9 a 15 deste mês (R$3,535). O levantamento que considera a venda de combustíveis em Minas Gerias indica estabilidade do preço médio nas últimas duas semanas – o custo do litro da gasolina na bomba passou de R$ 3,732, em média, para R$ 3,733 nos sete dias terminados no sábado. No entanto, o motorista ainda paga 0,73% a mais ante o preço médio de R$ 3,705 verificado de 9 a 15 de outubro.

Realizada num período mais longo e dentro de universo de 147 postos de Belo Horizonte e Contagem, na Região Metropolitana de BH, a pesquisa do Procon Assembleia constatou que o preço médio deste mês da gasolina comum, de R$ 3,587, subiu 1,93% comparado ao de setembro, quando estava em R$ 3,519. De forma geral, os combustíveis ficaram em média 2,16% mais caros. Foram também pesquisados gasolina aditivada, etanol e diesel. Em nota divulgada ontem, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro) não se posicionou sobre as variações de preços encontradas, limitando-se a dizer que “como instituição sindical não pode interferir em questões relacionadas a preços de combustíveis praticados pela revenda. “O mercado de combustíveis é livre, os preços não são tabelados. Sendo assim, o que dita o preço é a concorrência, por sua vez, muito acirrada no segmento”, afirma a nota.

O consumidor, contudo, tem dificuldade de entender como a concorrência pode estar funcionando se os preços sobem, enquanto a Petrobras anuncia baixa na entrega dos combustíveis na refinaria. O presidente da estatal, Pedro Parente, chegou a lamentar a alta de preços ao consumidor, depois de anunciada queda nos preços. Parente avaliou ter sido “decepcionante” o preço da gasolina ter subido em 11 estados e no Distrito Federal, enquanto a empresa havia anunciado redução nas suas refinarias no último dia 14.
A Petrobras anunciou a redução no valor dos combustíveis, comemorada como a primeira desde 2009. A estatal baixou o preço do óleo diesel em 2,7% e o da gasolina em 3,2% na refinaria. Se o ajuste fosse integralmente repassado aos consumidores, a petroleira calculava então que o litro de ambos poderia ficar R$ 0,05 mais barato nas bombas, o que representaria redução de 1,4% do custo da gasolina para o consumidor e de 1,8% no caso do diesel nos postos. Na ponta do lápis, o motorista que fosse abastecer um veículo com tanque de 45 litros teria economia de R$ 2,25.

Um dos motivos alegados, naquele momento, pelo setor para esse aumento foi o reajuste do etanol, que chegou a 10,38%, segundo a pesquisa do Procon Assembleia. Como esse combustível é adicionado à gasolina comum na proporção de 27%, a redução do preço na refinaria pode ter servido, no máximo, como um atenuante à alta dos combustíveis.

Em algumas regiões da Capital, o etanol encareceu ainda mais, com base na pesquisa do Procon Assembleia. Na região Leste, o produto encareceu 13,21%; na Norte, 12,98%; e em Contagem a alta chegou a 13,51%. O menor reajuste ocorreu na Pampulha, de 6,65%. No caso da gasolina, Contagem também registrou o maior aumento, de 4,01%, seguido pelas regiões Norte (3,08%) e Nordeste (2,90%).

Dependendo do posto onde abastece seu veículo, o consumidor pode encontrar diferenças de preços de até 32,40% para o litro do etanol. O mais barato foi encontrado em um estabelecimento da região Noroeste (R$ 2,466). Para a gasolina comum, a variação entre o mais barato e o mais caro chegou a 18,70%. Já o diesel pode ser encontrado por R$ 2,259 em um posto de Contagem e por R$ 3,995 na região Nordeste da Capital, variação de 76,85%.

ESCOLHA O Procon Assembleia constatou ainda que o litro do etanol custa neste mês entre 69,5% e 104% do preço cobrado pelo litro da gasolina comum. Para quem tem carro bicombustível essa informação é importante porque, segundo cálculos de especialistas do setor, abastecer com etanol só é vantajoso se essa proporção for inferior a 70%, devido ao maior consumo do combustível derivado da cana. Os postos são obrigados a informar esse percentual em locais visíveis e próximos às bombas de abastecimento. O gás natural veicular (GNV) ficou em média 1,28% mais barato e, o diesel, 0,35% mais caro.

Fonte: Em Economia 

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