
“Tenho absoluta convicção, até por formação familiar e por estar ao lado da Marcela [Temer], do quanto a mulher faz pela casa, pelo lar. Do que faz pelos filhos. E, se a sociedade de alguma maneira vai bem e os filhos crescem, é porque tiveram uma adequada formação em suas casas e, seguramente, isso quem faz não é o homem, é a mulher”, declarou Temer, no Palácio do Planalto.
Segundo relatos da Folha, as temeridades não pararam por aí. Temer ainda disse que a partipação da mulher na economia é importante porque ninguém é mais capaz de “indicar os desajustes de preços em supermercados” e “identificar flutuações econômicas no orçamento doméstico” do que uma mulher.
“Na economia, também, a mulher tem uma grande participação. Ninguém mais é capaz de indicar os desajustes, por exemplo, de preços em supermercados mais do que a mulher. Ninguém é capaz melhor de identificar eventuais flutuações econômicas do que a mulher, pelo orçamento doméstico maior ou menor”, afirmou.
Enquanto estudos da ONU, divulgados hoje, indicam que as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho continuarão gritantes por mais um século, pelo menos, Temer tentou minimizar a situação, dizendo que cada vez mais a mulher tem chances de ter um emprego fora de casa. Ele também disse que hoje em dia “homens e mulheres são igualmente empregados”. “Com algumas restrições”, ponderou. “Mas a gente vê o número de mulheres que comandam empresas”, completou o peemedebista.
Marcela Temer, objeto de debates fervorosos sobre feminismo após um perfil da Veja taxá-la de “bela, recatada e do lar”, fez um discurso rápido defendendo o respeito ao “modo de vida” que algumas mulheres escolheram. Para ela, é preciso que a sociedade “reconheça os vários papéis” desempenhados pelas mulheres hoje.
Marcela disse ainda que as mulheres vivem uma “realidade difícil” e que Estado e sociedade precisam “dar condições” para que elas criem seu filhos “da melhor maneira possível”. Ainda de acordo com relatos da Folha, a primeira-dama afirmou que é necessário “acabar com a intolerância que afronta a realidade das mulheres”.
Pragmatismo Político
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