
A gestora abriu os trabalhos agradecendo as presenças de todos e explicou os motivos que levaram aos atrasos da reunião que se baseia na Lei Complementar de número 101/2000, no paragrafo 4º do Artigo 9º, observando a transparência da Gestão Fiscal do Fundo Municipal da Saúde. Geiza falou dos desafios no tocante a contratação de médicos e nas despesas com medicamentos, exames, consultas, aquisição de equipamentos, reformas, viagens e outras despesas com os recursos cada vez mais limitados diante das grandes demandas do município.
Atualmente a cidade de Cacimbas precisa manter três Unidades Básicas de Saúde, sendo uma na sede Maria Nazaré da Cunha, uma no Distrito Maria das Neves Almeida, uma na comunidade do Monteiro, Cícero Pedro da Silva, a Policlínica José Maria Leite e os programas do NASF, além dos laboratórios e convênios que contemplam gastos com viagens, exames, cirurgias, consultas, folha de pessoal e tratamentos diversos.
A secretária exaltou o compromisso das equipes de saúde e lamentou a baixa frequência e participação por parte de algumas categorias, inclusive da área da saúde, bem como da sociedade civil organizada. Segundo ela, o evento foi amplamente divulgado durante a semana na emissora de Rádio local, no Diário Oficial do Estado e também através de convites impressos protocolados nos órgãos, secretarias e demais instâncias.

O vereador Cícero Bernardo César ao fazer uso da palavra, parabenizou a organização do evento e solicitou cópia do material apresentado para constar nos arquivos da casa legislativa, a fim de que os demais parlamentares e a população façam consultas e esclareçam dúvidas quando necessário e defendeu que as pessoas se informem mais quanto às arrecadações e as despesas discriminadas nas planilhas apresentadas.
O parlamentar fez referência ao Projeto das 30 Horas semanais reivindicado pelas profissionais da enfermagem e técnicas da saúde que defendem a redução da carga horária de trabalho, segundo o vereador a iniciativa deve partir do executivo com outras garantias para as classes incluindo as vantagens das trabalhadoras no que se refere à correção salarial, implantação de quinquênios, insalubridade e gratificações.
A enfermeira da atenção básica, Úrsula Erika exaltou os serviços desempenhados pelas equipes de saúde que trabalham de modo planejado e integrado e defendeu uma melhor valorização por parte do poder público para as classes, pois segundo ela as profissionais trabalham exaustivamente e correm sérios riscos de contaminação por conta do contato direto com pacientes diagnosticados com doenças graves e contagiosas.
A pesar da baixa frequência das representatividades, a Audiência Pública foi considerada positiva e a secretária já manifestou o desejo de realizar mais um encontro para os debates e prestação de contas das ações da saúde nas próximas semanas com data, local e horários ainda a serem comunicados. Os vereadores se colocaram a disposição das profissionais para quaisquer eventualidades.
Redação Desterro1 com Secom PMC
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