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24 de mar. de 2020

NOSSA SENHORA DO DESTERRO E AS PANDEMIAS

Jovem desterrense escreve carta aberta à população de Desterro PB, contando sobre esse momento de crise mundial devido o vírus corona e das dificuldades passadas no passado com uma crise se saúde devido a cólera, é uma moradora da cidade muito devota, fez promessa para que a situação passasse!

Veja a carta! 

Escrevo esta mensagem na condição de um amigo, um irmão na fé, um desterrense, mas, sobretudo, na condição de um devoto de Nossa Senhora do Desterro, nossa excelsa padroeira. Estamos a viver a maior crise sanitária mundial de nossa época, causada pelo Covid-19 (Coronavírus). Neste momento em que escrevo, 50 países já foram alcançados por este mal invisível, porém extremamente danoso. Nações inteiras veem-se nesta crise, inclusive o nosso Brasil.  
Ao perceber que esse acontecimento foge de nosso controle, sentimentos como a autossuficiência (não necessito de ajuda), o egoísmo (minhas necessidades em primeiro lugar), preponderância (sou muito influente, detenho poder) e muitos outros sentimentos que vão contra a fraternidade cristã, caem por terra. Por outro lado, como consequência, batem à nossa porta sentimentos como a angústia, o medo, abandono, impotência...  
Face a essa grande instabilidade, gostaria de ressaltar aqui três valores, três dons que não se curvam diante de nenhum problema: Fé, Esperança e Caridade (1 Coríntios 13,13)Permitam-me explicar como viver cada uma dessas virtudes nesse tempo.  
A FÉ - “Se tiverdes  como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá” (Lc. 17, 6)

Esse elemento tão indispensável a todos nós está presente também na história de nossa cidade, vejamos o que nos diz o ilustre desterrense, o Pe. Antônio Barbosa: “Consta, de acordo com a tradição, que, nos idos de 1845, a Senhora Silvéria Maria da Conceição fez uma promessa à Nossa Senhora do Desterro, para que, por sua intercessão, fosse desterrada uma epidemia que se abatera impiedosamente em todo o território da Paraíba por ocasião de uma grande seca. Após alcançada a graça, fez D. Silvéria construir uma singela capela dedicada à Nossa Senhora do Desterro”.  

Hoje, sabemos que o mal que ameaçava a vida no sertão paraibano era a pandemia da Cólera, responsável por matar milhares de pessoas pelo mundo inteiroMas, conforme todos somos testemunhas, a fé venceu. Nossa Senhora atendeu o clamor de sua filha. E é a essa vitória também que se deve o nome dado ao povoado, Desterro, ou seja, território que foi alcançado pelo olhar misericordioso da Virgem e libertado de todo e qualquer mal. Assim sendo, todos nós desterrenses já somos frutos de uma promessa! Todos nós, por meio dos antepassados que, à época, moravam no pequeno povoado, fomos libertados da peste da cólera. Logo, ser desterrense não é algo negativo, muito pelo contrário, é ser testemunha diante das outras cidades e nações da ação da Virgem Maria em nosso querido torrão. Do contrário, não existiríamos, os primeiros moradores teriam sido dizimados e o povo se extinguido. 

Eis, pois, diante de nós o surgimento e proliferação do Coronavírus e, com ele, mais uma oportunidade para sermos validos pela infalível intercessão de nossa Padroeira, Nossa Senhora do Desterro. Aproximemo-nos de sua imagem (através de alguma foto da padroeira que tens em casa ou pelo teu celular), curvemo-nos humildemente e, com um coração contrito e piedoso, peçamos que suas mãos amorosas, novamente, desterremessa pandemia. Todavia, nossa súplica, desta vez, deve ser ainda mais ousada: a graça que suplicamos – o fim da pandemia – deve abranger não somente o nosso pequeno município, somos chamados a rezar por nossa nação, pelo mundo inteiro. 

Roguemos, incessantemente, para que toda a humanidade seja alvo do olhar materno e misericordioso de Nossa Senhora do Desterro e que assim possamos passar ilesos por esta crise e propagar, num futuro bem próximo, mais um prodígio de Deus, por intermédio de tão boa Mãe. Ela, com certeza, nos ouvirá, pois o amor de uma mãe nunca muda, é sempre o mesmo por seus filhos. 

ESPERANÇA E CARIDADE - "Vós sois meu abrigo e meu escudo; vossa palavra é minha esperança. (Salmos 118, 114)

E onde ficam a esperança e a caridade neste itinerário? A esperança será vivida todas as vezes em que apresentarmos com fé essa situação que estamos passando. A fé e a esperança caminham de mãos dadas: não há oração, não há promessa sem a esperança de ser agraciado. Todas as vezes que nos ajoelharmos diante de Deus ou da Santíssima Virgem para pedir o fim da pandemia, seremos testemunhas da esperança. Todavia, tal esperança só será realidade concreta quando, também, estiver aliada à caridade, que, neste contexto, é óbvia: ficar em casa, rezar pelos que combatem a pandemia, evitar sua proliferação e enxergar nos mais vulneráveis, nas pessoas do grupo de risco, o Cristo pobre de cuidado e frágil de amor. 

Despeço-me na esperança de que esta mensagem tenha o ajudado a perceber a ação sempre constante de Deus em nossa história. Que seja um sinal de esperança em meio a tanto medo e pânico. Que consigamos ler com fé a História da humanidade e jamais desesperar da misericórdia de Deus. Logo virão os dias em que reunidos em nossas Igreja, cantaremos, como filhos de uma santa Terra, cheios de gratidão, pela ordem e progresso concedidos pela Virgem do Desterro e, com orgulho,poderemos erguer bem alto o pendão da Vitória


Darlan Alcântara Sousa  

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