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6 de dez. de 2010

Cisternas nas Escolas: Experiência de Araci será modelo para o semiárido brasileiro

Com parceria firmada entre ASA, Cooperação Espanhola e governo federal, Projeto Cisternas nas Escolas ganhou força para ser implementado em outros estados, iniciativa que deve melhorar significativamente a situação nutricional de diversas crianças sertanejas.

Jaconias, comunidade rural do município de Araci, a 211 km de Salvador, viveu um dia movimentado nesta sexta-feira (3). A localidade recebeu representantes da Espanha, dos governos federal estadual, poder público local e de entidades a sociedade civil. Na pauta, estava a experiência piloto do Projeto Cisternas nas Escolas, desenvolvida pelo Centro de Assessoria do Assuruá (CAA) desde 2009.

Através de parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), e governo brasileiro, a iniciativa, voltada à garantia de segurança alimentar em escolas rurais de 13 municípios da Bahia, será replica em outras 733 unidades escolares da região nordestina.

Além de ganhar cisternas de consumo humano e para produção, as escolas do Projeto foram contempladas com hortas destinas ao cultivo de produtos para a alimentação dos alunos. As famílias do entorno também foram atendidas, com a instalação de cisternas destinadas à captação de água da chuva. Moradores da comunidade de Jaconias relataram o impacto positivo causado pelo Cisternas nas Escolas. “Mudou muita coisa. Acabou o sofrimento de pegar água longe de casa. Até a saúde melhorou”, destacou Valter de Carvalho, presidente da associação comunitária local. 

Vendo de perto a iniciativa, o embaixador da Espanha, Dom Carlos Zaldívar, se mostrou surpreso com o êxito das ações. “Até então só conhecia no papel”, disse o representante, que em seguida visitou a horta escolar, ouvindo atentamente as explicações de Mário Augusto Jacó, coordenador do CAA, sobre o funcionamento do quintal agroecológico. No local já é possível conferir a produção de pimentão, rúcula, beterraba, couve, tomate, cebolinha, entre outros.

O secretário nacional de Segurança Alimentar, Crispim Moreira, ressaltou o papel das entidades da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) no desafio de melhorar a oferta de água doce para a população rural. “Agora já temos essa experiência da sociedade civil. Em conjunto, vamos chegar ao número de 1 milhão de cisternas em 2011”, apostou Crispim. “A luta é para garantir essa política pública àqueles que realmente precisam”, completou Arany Santana, titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), parceira do Projeto Cisternas nas Escolas.

 

Por CCA

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