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22 de set. de 2011

Importações chegam a US$ 800 mi na Paraíba

Importações chegam a US$ 800 mi na Paraíba

20110922164519Se a Paraíba fosse um país, o resultado da balança comercial seria desastroso. De janeiro a agosto deste ano, o Estado exportou pouco mais de US$ 110,4 milhões, recuo de 16,5% sobre o mesmo período do ano passado. Já as importações fecharam praticamente em US$ 800 milhões (US$ 799,9 mi), alta de 79,33% sobre o ano passado. Somente em agosto foram mais US$ 92,5 millhões (+39,9%) contra pouco mais de US$ 10,6 milhões das exportações paraibanas, segundo pior mês do ano.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o resultado elevou ainda mais o já recordista déficit no saldo da balança comercial paraibana que atingiu até agosto US$ 689,4. É o maior valor das importações da série histórica, iniciada em 1998, causando desequilíbrio na balança comercial do Estado.
Os países que mais venderam à Paraíba este ano foram os EUA (US$ 246,7 mi), China (US$ 147,4 mi), Coreia do Sul (US$ 146,5 mi), que representam 67% do total. Somente as importações do maquinário de uma usina termolétrica que está sendo construída em João Pessoa somaram US$ 141,4 milhões (17% do total). Algodão é o segundo produto mais importado da lista, US$ 133,6 mi (16,70%), e em terceiro álcool etílico, US$ 64,6 mi (8,09%).
O secretário executivo da Indústria e do Desenvolvimento do Estado, Marcos Procópio, diz que o volume alto das importações mostra que o fluxo de comércio no Estado está elevado, apesar de ser desfavorável para a balança comercial do país. “A queda do dólar foi uma das razões para o aumento nas importações e também nas exportações. Como a cotação do dólar subiu, acredito que haverá uma inversão na balança comercial, caso esta alta se mantenha”, aponta.
Procópio diz que a saída é atrair empresas e internacionalizar os produtos.
Para o economista e assessor da presidência da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep-PB), Arlindo Almeida, o problema é ainda maior. “Nós somos um dos estados menos industrializados do país, e esses números são consequência disso. A questão da desindustrialização é brasileira e não apenas paraibana”, avalia. Arlindo acredita que a fragilidade da base econômica do Estado é o principal impeditivo para que a balança se torne favorável para a Paraíba. “Temos poucas empresas exportadoras e isso só mudará através de políticas públicas de atração de investimento, que não surtem efeitos a curto prazo”, finaliza o economista.

PB Agora

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