Prestige naufragou em 2002, despejando 50 mil toneladas de petróleo.
É o pior caso de maré negra do país; processo tem quatro acusados.
Dez anos depois do naufrágio do Prestige, começou nesta terça-feira
(16) em La Coruña, na Galícia (noroeste do país), o processo contra a
maior maré negra da história da Espanha, no qual serão julgados durante vários meses quatro acusados, entre os quais o comandante do petroleiro afundado.
A embarcação se partiu em duas no dia 19 de novembro de 2002 na costa
da Espanha, depois de ter navegado à deriva durante seis dias no
Atlântico, deixando escapar de seu casco 50 mil toneladas de petróleo
que contaminaram milhares de quilômetros de costa.
A primeira sessão do processo será consagrada a detalhes do
procedimento, antes do início propriamente dito do processo no dia 13 de
novembro, quando os acusados começarão a testemunhar.
Entre eles figura o comandante grego da embarcação, Apostolos
Mangouras, de 78 anos, o chefe mecânico, Nikolaos Argyropoulos, assim
como o diretor da Marinha Mercante espanhola de então, José Luis López
Sors, que se sentaram nesta terça-feira no banco dos réus.
O quarto acusado, um oficial filipino, encontra-se foragido.
Do G1 Mundo
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