Nova política 'envelhece' ao sabor de queda nas pesquisas - Desterro1

ÚLTIMAS

Desterro1

O Blog numero 1 de Desterro.

Publicidade e Propaganda

test banner

PUBLICIDADE CAPA 2 - DESTERRO

test banner

ANUNCIO INTERNO 1

test banner

25 de set. de 2014

Nova política 'envelhece' ao sabor de queda nas pesquisas

Na sexta-feira (19), a candidata à presidência Marina Silva (PSB) causou confusão que por pouco não provocou o cancelamento da agenda em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista. Quando Marina e seus correligionários chegaram à Praça da Matriz, a candidata não aceitou a presença de cartazes mostrando ela ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo. Um coordenador da campanha protestou e exigiu que o material com a imagem da candidata com o tucano fossem imediatamente retirados do local.

Depois de muita discussão e corre corre, os cartazes foram retirados e Marina subiu no palanque. Discursou para cerca de 200 pessoas, que de acordo com uma matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, foram mobilizados por um candidato a deputado da região, que se autointitula de "deputado da Marina". A Folha ainda lembrou que duas semanas antes, o ex-presidente Lula esteve no mesmo local com a presidente Dilma Rousseff para um comício que lotou a praça.

Hoje (23), de acordo com a colunista Mônica Bergamo, a candidata autoriza que os "santinhos" de sua campanha a serem distribuídos pelo PSB em São Paulo na reta final do primeiro turno incluam o nome do tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição ao governo do estado. Marina se recusava a aparecer ao lado do governador tucano quando tinha dianteira folgada. Mas depois de sucessivas quedas nas pesquisas, inclusive no estado, recuou.

Em São Paulo, o PSB está coligado com o PSDB e indicou o deputado Márcio França, coordenador do comitê financeiro de Marina, para vice de Alckmin. A candidata do PSB condenava a aliança, recusava a fazer campanha ao lado do tucano e havia vetado propaganda que exibisse sua imagem e a de Alckmin juntos. Agora, liberou.

Em junho, quando sua chapa ainda era liderada por Eduardo Campos, ela havia dito em entrevistas que seu grupo político, a Rede, que não alcançou os requisitos para ter seu registro oficial como partido, não subiria "em hipótese alguma, no palanque do PSDB". Afirmara também que não apoiaria aliança entre o PSB e o governador de São Paulo. Queria uma candidatura própria no estado.

Agora, segundo comentários dos bastidores de campanha, essa posição de veto à candidatura tucana poderá ser revista, de olho nos votos do tucanato paulista que está há 20 anos no poder.

Outro recuo
O candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva, Beto Albuquerque (PSB), afirmou que a presença do PMDB é fundamental para governar. “Ninguém governa sem o PMDB”. Isso depois de o vice- presidente, Michel Temer, afirmar que se o PSB ganhar o PMDB ficaria na oposição. Marina sempre criticou a aliança de sua adversária, Dilma Rousseff (PT), com quadros do PMDB. Ao que parece, nunca se sabe até quando vai a data de validade das teses propagadas por essa tal “nova política”.
 
Rede Brasil Atual

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Sua opinião é muito importante para o blog.

PUBLICIDADE INTERNA 2

test banner