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16 de fev. de 2011

Chuva possibilita produção de hortas em Chorrochó

As hortas comunitárias estão produzindo pela primeira vez, após um ano e oito meses sem chuva no município.Fotos: Juliana Costa
Alunos, professora e pais se reúnem para cuidar da horta, na comunidade Patos

Após um ano e oito meses sem chuva no município de Chorrochó, a 571 km de Salvador, os alunos das escolas beneficiárias do Projeto Cisternas nas Escolas puderam ver as hortas comunitárias produzindo pela primeira vez. A última chuva ocorreu em dezembro do ano passado e as duas cisternas – para consumo humano e para produção – estão cheias.

Na última semana, a equipe técnica do CAA acompanhou as oito escolas do Projeto no município para verificar a produção das hortas no período das férias e realizar as últimas pendências. As aulas terão início em março e, enquanto isso, as famílias que moram nas redondezas se revezam na molhação dos canteiros.

Muitas ainda estão no início da produção, como é o caso da Escola São José, na comunidade de Patos, a 28 km da sede do município. Lá já tem alface, rúcula, rabanete, coentro e beterraba plantados e em mais alguns dias já poderão ser colhidos.

A professora Maria do Carmo conta como acontecia a distribuição de água antes das cisternas. “A merendeira Maria das Dores andava cerca de 5 km, todos os dias, para pegar água num chafariz. Vinha com baldes na cabeça e nas mãos para dar água às crianças e fazer a limpeza da escola. Sem as cisternas, a situação era muito triste”, conta emocionada.

Participação da comunidade – As famílias beneficiárias pelo Projeto, que receberam uma cisterna de consumo, estão animadas com a produção das hortas. É o caso da dona-de-casa e mãe de quatro alunos, Maria do Socorro, também da comunidade de Patos. “Antes era mais difícil para as crianças estudarem, mas agora eles estão mais animados. Eu venho regar a horta todos os dias e logo teremos alimentos para as crianças. Estou contente com isso”, diz.

Na comunidade de Poço Verde, a 98 km da sede, as hortas também estão em fase inicial. As famílias se revezam para a molhação diária. Maria de Lourdes, mãe de quatro alunos da Escola Marquês de Tamandaré, conta sobre a participação da comunidade. “Aqui, poucas pessoas estão interessadas, mas precisamos da ajuda de todos para o projeto dar certo. Eu estou esperançosa”, finaliza.

Nas próximas semanas, a equipe visita os municípios de Central e Oliveira dos Brejinhos para sanar as últimas pendências.

Confira mais imagens aqui a galeria de fotos no Site do CAA Bahia.

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