Sem mandato e sem conseguir emplacar um cargo no governo federal, o que pode sobrar para o ex-governador José Maranhão (PMDB) é a presidência da executiva estadual da legenda em que atua. De acordo com o atual presidente do partido, Antônio Souza, bastaria apenas Maranhão sinalizar interesse em ocupar o cargo para que ele possa assumir “na hora que quiser” o posto. “Eu não faço objeção alguma, se ele quiser assumir o cargo, eu saio sem nenhum problema”, garantiu.
Antônio Souza revelou que o nome do ex-governador seria o mais adequado para a referida função por ter peso dentro do partido e por ser ainda uma grande liderança no Estado. “Ele sem dúvida seria o melhor nome para dirigir o PMDB por sua forte influencia e liderança dentro do partido, e, além disso, isso é consenso dentro do partido, mas como nós ainda não conversamos ainda sobre o assunto, eu ainda permaneço à frente da legenda até dezembro 2012, tempo para qual fui eleito”, disse.
O ex-governador José Maranhão foi vetado inicialmente de ocupar a vice-presidência da Caixa Econômica Federal e mais recentemente recebeu outro não do Palácio do Planalto desta vez para ocupar um cargo no Banco do Brasil. O PMDB já aguarda a indicação para vários outros órgãos, mas até agora ainda não conseguiu emplacar nenhum posto, e o maior desafio para a legenda é encontrar um espaço para o ex-governador da Paraíba.
Na última reunião entre as bancadas estadual e federais, realizada no sábado (26), Antônio afirmou que não foi debatida essa questão e que, na ocasião, o ex-governador não havia ainda mostrado interesse em assumir a presidência estadual. Segundo o presidente, as discussões haviam girado em torno apenas sobre o destino dos deputados adesistas ao governo estadual e sobre o fortalecimento da sigla para os próximos pleitos eleitorais.
Durante o encontro, o partido aceitou as justificativas do deputado Márcio Roberto, que esteve entre os três que aderiram à base do governo. Os outros dois parlamentares, Wilson Braga e Doda Tião não compareceram a reunião e por esse motivo, não puderam se justificar. Conforme informou o presidente, já na próxima reunião que poderá acontecer entre os dias primeiro e quinze de Abril, os deputados poderão explicar os motivos que levaram a aderir à situação.
Fonte: PolíticaPB
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