Além de receber cisterna de capatação de água da chuva, cada família contemplada foi orientada sobre o manuseio do equipamento, cuidado com a água, clima, agroecologia, entre outros temas.
A série de cursos em Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH), realizada na primeira etapa do Projeto Cisternas II, obteve resultados positivos. As 14 capacitações para o uso correto das cisternas de consumo envolveram 210 famílias. Também foram realizados 24 cursos para gerenciamento das cisternas de produção, envolvendo 720 famílias. A equipe de monitores dos GRHs já se prepara para o processo de mobilização da próxima fase do Projeto.
Além de orientações sobre o manejo correto da água e os cuidados com a cisterna, as famílias aprenderam sobre clima, chuvas e outros temas. Já nos cursos de GRH para produção agroecológica, foram passadas noções sobre agroecologia e quintais produtivos orgânicos. Discutiram, ainda, temas como Convivência com o semiárido, Controle social das políticas públicas e Associativismo.
O pedreiro Reinam Fernandes de Lima mora na comunidade de Larguinha, no município de Central. No último curso de GRH para produção agroecológica, o beneficiário aproveitou para esclarecer algumas dúvidas. “O curso nos ensina muitas coisas importantes. Eu não sabia, por exemplo, como fazer o processo de fermentação do esterco e agora já sei”, disse Fernandes.
NÚMEROS
Cisternas de produção
- A construção das 210 cisternas de produção nos territórios do Velho Chico, Chapada e Irecê já está na reta final. Após a conclusão, todas as famílias beneficiadas receberão assessoria técnica para o início do processo produtivo.
Cisternas de consumo - Das 720 cisternas de consumo previstas nesta primeira etapa, já foram construídas mais de 600. Até o final do Projeto, 1.080 famílias de 12 municípios terão acesso à água para consumo. Também serão realizados mais 36 cursos de GRH.
Reformulação facilita compreensão das famílias
Visando o aprimoramento dos cursos de GRH, a equipe pedagógica do CAA, formada por Nara Lígia Silva e Cláudio Rodrigues, reformulou o material didático trabalhado e o processo de ensino dos monitores. “Isso fez com que as famílias compreendessem melhor os temas apresentados e participasse mais ativamente das dinâmicas”, comenta Nara Lígia.
Para Cláudio Rodrigues, a formação de uma equipe pedagógica deu um salto de qualidade nas ações educativas e formativas. “As famílias estão mais atenciosas e absorvem com facilidade os assuntos. Elas estão se empoderando cada vez mais dos temas, tornando-se construtoras e disseminadoras das práticas de convivência com o semiárido”, finaliza o pedagogo.
CAA Bahia
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