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19 de mai. de 2011

Domingo Rural evidencia Bancos de Sementes para início deste inverno do Pólo da Borborema

SR170511bA importância do Banco Comunitário de Sementes na vida de uma família agricultora numa região com limitações como o semiárido foi um dos temas evidenciados pelo Programa Domingo Rural do último domingo(15/05) ao tratar a importância de se preservar as sementes tradicionalmente trabalhadas por gerações passadas e que vem sendo preservadas por muitas famílias agricultoras das microrregiões do Pólo da Borborema através das entidades de agricultores em parceria com famílias agricultores do Brejo Curimataú e Agreste.
Domingo Rural entrevistou o agricultor familiar, José Luna de Oliveira, residente na comunidade São Tomé II de Alagoa Nova exemplificando inúmeras vantagens que as famílias têm quando guardam suas sementes para utilizar no plantio do inverno no ano seguinte.
Ao dialogar com os ouvintes Domingo Rural ele disse que o ponto principal de Bancos de Sementes fazer com que a família agricultora tenha a semente que ela confia e tem amor por ela onde acredita que por ser uma semente da região tem o vigor e a resistência produtiva. “Isso é uma experiência já adquirida de meus pais, meus pais eram agricultores pés no chão mesmo e faziam questão de todos os anos guardar sua semente de todo o tipo de semente que ele desejasse plantar ele tinha tanto pra ele como para os filhos como sedia para a vizinhança”, explica aquela agricultor como forma de compartilhar técnicas e conhecimentos com os ouvintes das emissoras parceiras de Domingo Rural, garantindo que as experiências existentes em diversas comunidades de municípios diversos da região. “Hoje podemos dizer que temos uma variedade muito grande de sementes, a gente planta a desejar, planta a semente que a gente confia nela, a gente só planta aquela semente que a gente confia, a gente dá o nome de a semente de nossa paixão”, explica Pequeno.
Durante entrevista ele explicou que as entidades vêm incentivando o trabalho de selecionar a semente no final de cada safra para que no ano seguinte possa ter a semente sem dependência do mercado ou de políticos locais. “Eu acredito que o agricultor que pensar bem ele deva fazer como nós fazemos, porque quando chove, a chuva cai hoje, amanhã a gente já está com a semente na terra. Antigamente a gente ia chorar nos pés de vereadores, de seu prefeito, daqueles líderes de cabo eleitorais pra vê se conseguia semente e quando chegava não tinha nem graça nosso plantio, hoje não: a gente tem a semente a tempo e a hora e com muita variedade”.
Ele disse que o segredo de conseguir selecionar uma boa semente está relacionado a capacidade e criatividade de agricultores que vem sendo acompanhados pelas entidades com suas assessorias que promovem importantes trocas de experiências através de intercâmbios, encontro, capacitações dentre outras. “Primeiramente eles têm que pensar em adquirir experiências já de outras comunidades, eu hoje estou dando uma assistência não só ao nosso município, mas também a outros municípios e outras comunidades que queiram criar seu banco de sementes”.


Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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