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21 de dez. de 2011

Agricultores do Piauí participam de Ato Público em Pernambuco

Cerca de 15 mil pessoas de todo semiárido se uniram em campanha a favor dos Programas da Articulação no Semi-árido Brasileiro.

20111220151406_8c4a1Cerca de 500 agricultores/as piauienses participam nesta terça 20, em Petrolina/PE, do ato público em defesa dos programas de convivência com o Semiárido. Uma realização da Coordenação Executiva da Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA Brasil), a ação conta com a presença de cerca de 15 mil pessoas entre agricultores e agricultoras e organizações da sociedade civil e parceiros da Asa em todo o Brasil.
A concentração iniciou em Juazeiro/PE seguida de uma caminhada em direção a Petrolina/PE, atravessando o Rio São Francisco e se encerra com depoimentos e falas de agricultores e representantes de Ongs e entidades que fazem parte da ASA na praça da catedral de Petrolina.


A cidade de Petrolina/PE foi escolhida para sediar o evento devido tanto à localização geográfica, que permite concentrar um grande número de pessoas de outros estados do Semiárido, como pela história de luta de diversas organizações da região.

“A expectativa é que essa ação chame a atenção do governo em relação à suspensão dos convênios com a ASA e pressioná-lo a voltar atrás na sua decisão, reconhecendo o trabalho da Articulação no Semiárido como uma proposta concreta de combate à pobreza e a miséria no Brasil, sobretudo no semiárido”, enfatiza Carlos Humberto Campos, Coordenador Executivo da ASA pelo Piauí.
Após oito anos de parceria com o Governo Lula, a decisão do governo federal, divulgada na última quinta-feira (8), pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), de não mais renovar os Termos de Parceria com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), pode levar ao fim uma das ações mais consistentes de garantia de água para as famílias do meio rural semiárido: o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Sem dúvida o maior programa com apoio governamental de distribuição de água e cidadania, em uma região onde antes só existia fome, miséria e a indústria da seca.

A argumentação é que a partir de agora o governo federal vai priorizar a execução do Programa, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, apenas via municípios e estados, excluindo a sociedade civil organizada. A sugestão dada pelo MDS é que a ASA negocie sua ação em cada um dos estados contemplados. Para além da parceria com estados e municípios, o governo também anuncia a compra de milhares de cisternas de plástico/PVC de empresas que começam a se instalar na região.
A Coordenação Executiva da ASA, em documento divulgado, expressou seu posicionamento diante das medidas tomadas pelo Governo Federal considerando um retrocesso, o que pode gerar um retorno claro e nítido a velhas práticas da indústria da seca, onde as famílias são colocadas novamente como reféns de políticos e empresas, tirando-lhes o direito de construírem sua história. “É também uma tentativa de anular a história de luta e mobilização no Semiárido, devido à incapacidade do próprio governo em atuar com as ONGs, sem separar o joio do trigo, e não ter, até hoje, construído um marco regulatório para o setor, uma das promessas de campanha da presidenta Dilma”, diz um trecho do documento divulgado pela ASA.


Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido

No Piauí, a ASA é representada pelo Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido que reúne 13 entidades da Sociedade Civil, são elas: Cáritas Brasileira Regional do Piauí, Cáritas Diocesana de São Raimundo Nonato, Centro Regional de Assessoria e Capacitação (Cerac), Celta, Centro de Formação Mandacaru, Cootapi, Escola de Formação Paulo de Tarso, Obra Kolping, Fetag, Peixe que Ronca, Cefas, CEFESA que atuam em 123 municípios do semiárido piauiense beneficiando aproximadamente 50 mil famílias, com 40 mil cisternas de placas de água para beber de 16 mil litros (através do programa Um Milhão de Cisternas P1MC) e cerca de 10 mil tecnologias de produção como barragens, tanques de pedra, cisternas de 52 mil litros para a produção de alimentos (através do programa Uma Terra e Duas Águas - P1+2), bomba d’Agua popular, tanque de pedra e barragem subterrânea.

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