Psicólogo é suspeito de causar morte de uma comerciante em Mangabeira.
Ele também é reú no caso da defensora pública-geral da PB, Fátima Lopes.
Eduardo Paredes foi indiciado em dezembro pela morte de comerciante (Foto: Walter Paparazzo/G1) |
O juiz José Edvaldo de Albuquerque do Forúm de Mangabeira decretou a
prisão preventiva do psicólogo Eduardo Paredes do Amaral pela morte de
uma comerciante em junho de 2010 em João Pessoa. O psicólogo também é
réu no processo que investiga a morte da defensora pública-geral da
Paraíba, Fátima Lopes, em um acidente de trênsito em 2010.
O delegado Nélio Carneiro, responsável pelo caso, informou que às 10h
(horário local) desta segunda-feira (16), durante coletiva de imprensa,
vai dar detalhes sobre o caso. Eduardo foi indiciado em dezembro do ano
passado pela morte da comerciante Maria José dos Santos.
O advogado de defesa, Abraão Beltrão, disse que foi informado do pedido
da preventiva na sexta-feira (13). "Vou hoje ao Fórum de Mangabeira
para saber os motivos do pedido", Abraão Beltrão adiantou que vai entrar
com um pedido de habeas corpus.
O advogado disse ainda que Eduardo Paredes já entrou em contato com ele
e recebeu orientação sobre a possibilidade de se apresentar à polícia.
"A minha orientação foi para que ele esperasse até eu ver o conteúdo da
decisão para saber o motivo da preventiva", disse.
Em junho de 2009, a comerciante Maria José dos Santos, de 56 anos,
atravessava a rua Hilton Souto Maior no bairro de Mangabeira, em João
Pessoa com o companheiro quando foram atropelados por um carro em alta
velocidade. De acordo com o delegado Nélio Carneiro, o veículo era de
Eduardo Paredes.
Em sua defesa, o psicólogo alegou que no dia do acidente o carro
apresentou problemas mecânicos e por isso estacionou o veículo no bairro
dos Bancários, mas o carro teria sido roubado. Ele alega que foram as
pessoas que roubaram o carro que cometeram o acidente. Mas o delegado
Nélio Carneiro disse que nos dois meses de investigação foram ouvidas
cerca de 20 pessoas e as testemunhas disseram que o motorista do veículo
era Eduardo Paredes.
"A própria vítima sobrevivente reconheceu. Um casal que passava na hora
do acidente viu o motorista. Pelas características dita pelo casal era
ele o condutor", disse.
Caso Fátima Lopes
O acidente com a comerciante aconteceu cinco meses após a morte da comerciante em Mangabeira. Em 24 de janeiro de 2010, por volta das 6h, a caminhonete de Eduardo Paredes bateu no carro da então defensora pública-geral, Fátima de Lourdes Lopes Correia Lima. E a suspeita é que ele estaria embriagado.
O acidente com a comerciante aconteceu cinco meses após a morte da comerciante em Mangabeira. Em 24 de janeiro de 2010, por volta das 6h, a caminhonete de Eduardo Paredes bateu no carro da então defensora pública-geral, Fátima de Lourdes Lopes Correia Lima. E a suspeita é que ele estaria embriagado.
O acidente aconteceu no cruzamento das avenidas Epitácio Pessoa com a
Prefeito José Leite, sentido Centro-Praia, em João Pessoa. Devido a
violência da colisão, Fátima Lopes morreu e seu marido, Carlos Marinho
de Vasconcelos Correia Lima, ficou gravemente ferido.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Eduardo Paredes é
acusado de cometer homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele
teria ultrapassado o sinal vermelho, dirigido em alta velocidade e sob
efeito de bebida alcoólica, assumindo o risco de uma morte. O réu chegou
a ser detido no Centro de Ensino da Polícia Militar, mas a Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça concedeu o habeas corpus em março de
2010.
Anna Carla Lopes, filha de Fátima Lopes, disse que espera a prisão.
"Vamos ver se ele vai ser preso. É uma vitória nessa guerra que a gente
vem enfrentando. Vamos ver se a polícia o encontra", disse.
Fonte: G1 PB
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