Preço deve se manter estável na Paraiba até o final do mês de abril.
Pelo
menos até o final do mês de abril, o preço do gás natural deverá se
manter estável na Paraíba. O anúncio foi feito ontem pela Companhia
Paraibana de Gás (PBGás) tomando como base a indicação da Petrobras que
concedeu desconto de 5,14% sobre o aumento que seria dado a partir de
hoje no mesmo índice. Com isso, o valor de revenda do combustível ao
consumidor se manterá o mesmo desde maio de 2011.
De acordo com Milton Ricardo Vieira da Silva, gerente de Tarifas e
Preços da PBGás, “a política atual do Governo Federal é a de contenção
da inflação. A Petrobras confere o reajuste estipulado contratualmente
com as revendedoras do combustível, mas ao mesmo tempo concede desconto
proporcional”, explicou.
A cada três meses, a estatal divulga o reajuste no valor do
combustível para as distribuidoras, mas pela quarta vez consecutiva a
Petrobras resolveu dar um desconto referente ao valor que seria
reajustado. Em 1º de novembro de 2011, o reajuste seria de 18,6% e em 1º
de agosto seria de 14,3%.
O presidente do Sindicato das Instaladoras de Gás Natural do Estado
da Paraíba (Sindgn-PB), Onildo Araújo, comentou que a decisão da
Petrobras de conceder o desconto e impedir o avanço do preço é muito
positiva, mas ainda não é o ideal. “Em acordo firmado entre o sindicato,
a PBGás e os donos de postos de combustíveis, estabelecemos que o preço
do Gás Natural Veicular (GNV) para o consumidor final ficou em até R$
1,76.
Esse valor deverá se manter até abril quando iniciaremos uma
negociação para que o preço seja reduzido entre R$ 0,06 a R$ 0,10 por
metro cúbico”, contou.
Para o vice-presidente da Federação das Indústrias da Paraíba
(Fiep-PB), a ausência de reajuste na tarifa de gás natural garante a
manutenção das empresas no estado, mas o valor cobrado ainda é bastante
alto. “A tarifa média de gás natural paga pela indústria paraibana é a
segunda mais alta do Brasil, com valor de US$ 19,64/MMBtu, muito acima
do praticado em vários países do mundo que é de US$ 14,35, superior até à
média brasileira (US$ 16,84). Isso compromete a competitividade das
indústrias paraibanas na Região”, criticou.
Fonte: Jornal da Paraíba
Edição Acesso Desterro | www.acessodesterro.com
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