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29 de jan. de 2013

O segredo de como eles se apaixonam

“Sempre ouvi que mulher é confusa, complexa, indecisa. Ok, podemos até ser na maioria das vezes, mas daí quando somos decididas, descomplicadas, leves, ficamos desinteressantes. É isso mesmo?
Se digo "sim", sou fácil. Ao responder "não", estou me supervalorizando, afinal mulher não falta né? Oui mon cher. Mas diante de tantas opções, escolher fica difícil, necessita tempo, teste e reflexão. E nesse tempo ficamos nós, mulheres, imaginando o que fizemos de errado para fazer vocês sumirem. Não sou gostosa, passo longe, mas sou bem humorada. Serve? Não? Que tal gostar de cinema, saber o que é impedimento, me sustentar sozinha, rachar a conta, falar francês, tomar cerveja, escolher o vinho, passar hidratante, escovar os dentes após as refeições, fazer depilação e as unhas regularmente, lavar o cabelo diariamente? Não sou habitué de salão de beleza, sabe por quê? Porque faço tudo em casa, ganho tempo com coisas mais legais, como preparar uma sobremesa ou aprender truques com balas refrescantes... Yeah, baby, sou criativa! Mas não posso contar, porque posso assustar. Hein? Nunca vi ninguém se assustando com boas surpresas, conta outra! Mas se esforce um pouco mais, dizer que está na correria me faz pensar por que eu me contento com tão pouco...”

O texto acima é o desbafo bem humorado da Daniela Carvazan, uma amiga de longa data que, cansada de roer as unhas e se culpar pelo comportamento errático de certos caras, resolveu perguntar de forma clara e direta o que buscam os homens. Dani, tenho uma boa e uma má notícia para você. A boa é que os homens querem o que todo mundo quer: alguém para fazer companhia nos bons e nos maus momentos, uma testemunha ocular para suas vitórias e um ombro amigo para suas derrotas. A parte ruim é que não existe uma receita para isso. A resposta para a pergunta “O que os homens querem?” pode assumir formas tão variadas quanto os próprios homens, que ao contrário do que dizem as más linguas, não são todos iguais.

Como e quando agir para levar as coisas para o próximo nível é, sem dúvida, o ponto mais delicado da evolução de qualquer relacionamento (mesmo aquele que ainda não começou, mas que você adoraria que desse certo). Eu sou contra joguinhos. Acho a maior perda de tempo e energia não ligar por medo de demonstrar interesse ou ficar esperando o sujeito dar o primeiro passo para que ele não pense que você é fácil. Mas tenho de admitir que um pouco de paciência nunca fez mal a ninguém.
Digo isso porque todo relacionamento exige doses imensas de sincronismo entre os parceiros para dar certo. É como um balé onde um passo em falso, um ato precipitado de uma das partes pode colocar tudo a perder. Se um diz que está apaixonado antes que o outro esteja pronto para ouvir, por exemplo, o que era para ser uma declaração de amor pode ser visto como cobrança, demostração de carência ou tentativa de aprisionamento.
Estar em um relacionamento é como brincar de gangorra no escuro: você não tem a menor ideia se o outro está parado para manter as coisas como estão, se movendo para o centro para que vocês fiquem mais próximos ou prestes a pular fora e derrubar você de lá de cima. Aí, como ninguém gosta de bater a bunda no chão, rola aquela ansiedade para saber como agir e impedir que o parceiro abandone o brinquedo. O problema é que, nessa fase, a decisão do outro depende bem pouco de você. Óbvio que você é uma dos fatores que conta, mas a escolha de permanecer ou partir tem bem pouco a ver com o fato de você estar gorda ou de já ter ido ou não para cama com ele. Nessa etapa do relacionamento, o fiel da balança é algo indecifrável, algo inexplicável e que só acontece espontanâmente: a paixão.

Tenho um amigo que passou um bom tempo solteiro por opção própria. Depois de repetir milhares de vezes que jamais teria um relacionamento sério, ele conheceu um garoto e dois meses depois estava namorando. Perguntamos o que havia feito ele mudar de ideia com relação à sua vida afetiva. Afinal, por que esse garoto e não todos os demais que já haviam passado pela vida dele? A resposta foi simples: “Porque ele faz com que eu queira me apaixonar de novo todos os dias”. Não preciso dizer mais nada, né?

O que eu quero dizer é que antes de se preocupar com peso, com a roupa, com o sexo, tente entender em que pé as coisas estão para evitar acelerar a marcha ou pisar no freio e acabar causando um acidente. 

Deixar as coisas na mão do destino pode parecer coisa de gente acomodada, mas não é. Trata-se apenas de confiar no seu próprio taco e deixar a natureza fazer a sua parte. Minha querida, o ser humano não nasceu para viver sozinho. Juntar-se a outra pessoa é um instinto básico, só precisamos ritualizar um pouco menos as relações e deixar essa herança milenar "dar as cartas".

Último conselho, e talvez o mais importante: ignore os milhares de guias e testes das revistas femininas para saber “se o gato está mesmo na sua”. Eles só servem para propagar estereótipos e dificilmente vão apresentar uma resposta confiável, porque eles tratam o amor como uma ciência exata e não existe nada mais distante da realidade do que isto.

*Tá com dúvida se casa ou compra uma bicicleta? Não sabe se liga ou não para o pretê do escritório? Precisa de uma dica de receita para impressionar os amigos? Tem alguma história boa para dividir? Quer jogar conversa fora? Manda um e-mail para amigo_gay@yahoo.com.br. Quem sabe não eu não tenho um bom conselho para te dar.



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