Foi um domingo histórico para o futebol brasileiro. A Seleção que coleciona o maior número de títulos mundiais jogou de forma impecável e dominou a Espanha do começo ao fim.
Sob os gritos de olé, o Brasil fez três a zero e voltou a encantar o torcedor que apoiou com paixão.
A Seleção Brasileira fez uma grande final contra a Espanha, no Maracanã, e conquistou a Copa das Confederações pela quarta vez.

“Nos sonhos, a gente sonha. Sonhamos uma coisa que para muitos era impossível, e nada é impossível”, declara Neymar.
O que parecia impossível se dissolveu nos primeiros instantes de jogo.
Logo depois da saída de bola, parecia que o hino brasileiro ainda ecoava no estádio e na cabeça de jogadores brasileiros e espanhóis.

E embalada pelo coro, a rotina da Seleção de gols relâmpagos continuou.
O relógio ainda marcava um minuto e 32 segundos quando Fred provou que marca de qualquer jeito.
É um novo Brasil. Que não está deitado em berço esplêndido. Um a zero logo no início.
A Espanha ficou zonza em campo. Aos 15 minutos, Paulinho quase fez um golaço. Casillas salvou.
O primeiro chute a gol espanhol foi só aos 18 minutos, com Iniesta.
Há dias em que tudo dá certo para um time. E tudo dá errado para outro. Quando os espanhóis poderiam ter empatado no chute cruzado de Pedro, David Luiz se esticou todo para salvar. Valeu como um gol.
“Eu fui grato ao Júlio César na semifinal quando ele me salvou no pênalti que eu tinha feito. Eu tinha falado para ele: ‘te devo uma’. Hoje graças a Deus consegui ajudá-lo salvando aquela bola não sei como”, declara David Luiz.
“O momento da vitória foi aquele”, diz Felipão.
Quatro minutos depois, um golpe duro na Espanha. Neymar avançou, tocou para Oscar, que devolveu. Era a consagração do novo camisa 10 da Seleção. O que faltava. Um golaço em uma final, no Maracanã.
Na volta do intervalo, outro gol relâmpago, a especialidade da casa.
Aos dois minutos, Hulk para Neymar, que deixou a bola para Fred. O quinto gol dele no torneio, artilheiro ao lado do espanhol Fernando Torres. Só que Fred não teve a molezinha de enfrentar o Taiti. Três a zero.
Um atropelamento. Um placar humilhante para o time que estava há 29 partidas oficiais sem perder.
O time que se orgulha de trocar passes, errava muito. O time que se orgulha da posse de bola, tomava um desconcertante olé.
Marcelo fez pênalti em Jesus Navas. Seria a chance de uma reação?
Sergio Ramos mandou para fora a hegemonia espanhola, a essa altura já com um vermelho desbotado.
E piorou para eles. Piqué derrubou seu futuro colega Neymar e foi expulso.
Com menos um, a Espanha tremeu. Viria uma goleada histórica? Mas o Brasil tirou o pé do acelerador. E se contentou com três.
Uma vitória incontestável. Brasil tetracampeão da Copa das Confederações.
É um quadro para se emoldurado. Para a torcida não se esquecer jamais. O Brasil sai da Copa das Confederações maior do que entrou. É impossível não incluir os anfitriões na lista de favoritos ao título do Mundial do ano que vem.
“Não posso me sentir melhor. Qualquer resultado positivo seria maravilhoso, três a zero é muito melhor. Mas também a apresentação no sentido global, não apenas os gols foi importante para que a gente pelo menos sonhe com um caminho e que a gente tenha um time também para jogar a próxima Copa do Mundo em igualdade com todos que foram campeões”, declara Felipão.
“O Parreira falou uma coisa para a gente na preleção que foi uma das coisas mais certas de toda a palestra. Falou que no futebol tem hierarquia. E a nossa seleção é a mais vitoriosa do mundo, está jogando dentro de casa, vai jogar a Copa do Mundo dentro de casa. Então tem que respeitar”, diz Fred.
Sim, o futebol tem hierarquia. E a noite de domingo (30) no Maracanã relembrou isso ao mundo inteiro.
Está começando o mês de julho, mas já dá para desejar um Feliz 2014. O ano novo já começou.
Bom Dia Brasil
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