O empresário Rodrigo Artur da Fonseca Dourado foi condenado, nesta segunda (19), a 17 anos e 2 meses de prisão pela morte de Raíza Guedes e Ronaldo Soares. A sentença foi proferida pelo juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, após um julgamento que durou cerca de 10 horas, no 2º Tribunal do Júri da Capital, por volta da meia-noite.
O réu foi considerado culpado e condenado por homicídio doloso e lesão corporal pelo acidente que aconteceu em julho de 2011, no cruzamento das avenidas Amazonas e Epitácio Pessoa.
Rodrigo Artur já se encontra preso há 2 anos de 34 dias na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Róger. A decisão do júri popular foi pela condenação do réu com quatro votos pela culpa e três pela absolvição.
Emoção após sentença
A irmã de Ronaldo Soares, Rosângela Soares comemorou o desfecho do caso. “Nada irá trazer de volta a vida do meu irmão, mas eu cumpri uma promessa que fiz quando o vi morto naquela noite, eu prometi que iria fazer justiça. Seria um pesadelo se ele não estivesse sido condenado, toda a Paraíba esperava por essa condenação. Perder a vida do meu irmão e a de Raíza tinha que servir de exemplo para que as pessoas entendam que bebida alcoólica não combina com direção”, disse emocionada.
Defesa
Apesar da sentença, o advogado de defesa, Genival Veloso, garantiu que irá recorrer da decisão. “Temos cinco dias para apresentar a documentação ao tribunal e as partes serem intimadas. As provas levavam a outro caminho, a culpa é exclusiva e unicamente de quem condizia o outro veículo. Não temos outra alternativa a não ser recorrer”, afirmou Genival Veloso. Durante a fala do advogado da defesa, o réu ficou emocionado e chorou.
Familiares do réu lamentaram a sentença e disseram que os jurados condenaram a pessoa errada. “Quem deveria ter sido condenado era o motorista outro veículo, Vamberto Gomes da Silva. Ele sim, vinha em alta velocidade, brincando ao volante e desrespeitando o sinal de trânsito. Lamento muito Rodrigo ter sido condenado por algo que ele não fez”, disse Dione Ramalho, tia do réu.
Portal Correio
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