Essa já é a segunda vez que o açude Manoel Marcionilo seca e a população urbana de Taperoá fica sem água. Em 2002 quando o açude zerou, medidas emergenciais foram tomadas para que as pessoas tivessem onde pegar água. Poços foram cavados e posto em funcionamento logo em seguida.
É nesse ponto que quero chegar. Contando com os poços que Lula fez (ex-gestor taperoaense), parece que são oito poços, nem um funcionando por falta de instalação. Os poços que foram furados não obedeceram a qualquer critério geográfico na escolha da localização e até o dia de hoje (06) não há um só poço dentro da rua funcionando.
A população está sendo socorrida pela solidariedade de algumas pessoas que furaram poço com recurso próprio e estão ofertando a água as pessoas carentes que não podem comprar e nem mudar a residência para campina ou João pessoa, cidades grandes que tem água nas torneiras.
A instalação de um poço é tarefa relativamente simples, basta colocar a bomba e passa a funcionar. A prefeitura precisa sair do discurso e partir para a ação. Na foto, as pessoas pegando água de um poço que foi furado por um particular.
Texto e foto: Valtécio Rufino
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