Segundo o sindicato, a empresa está mudando o plano dos servidores e 'privatizando' o serviço. O secretário-geral do Sintect, Emanuel Santos, disse que uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), emitida após o fim da última paralisação da categoria, no ano passado, estabelece que o atual plano deveria ser mantido, e qualquer modificação só poderia ser feita após diálogo com representantes dos servidores.
“Isso [a mudança de plano] vai levar os trabalhadores à inadimplência pela simples falta de condições de pagamento porque são valores altos, incompatíveis para a maioria da categoria”, argumentou Emanuel Santos.
O dirigente do Sintect-PB afirmou que a maior adesão à paralisação está acontecendo no setor postal, cerca de 70%. Emanuel ressaltou que não tem a informação de quantos funcionários estão parados, mas afirmou que o movimento tem mais força em João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita, Patos, Sousa e Cajazeiras.
Por meio de nota, a superintendência dos Correios na Paraíba disse que aproximadamente 88% do efetivo, de quase 1.650 empregados, estão trabalhando no estado. A empresa afirma que apenas cerca de 190 empregados aderiram à paralisação e confirma que a maioria é de carteiros.
A empresa ressalta também que todas as agências estão abertas, com exceção da unidade do município de Pilõezinhos, que deve voltar a funcionar na sexta-feira (31), e todos os serviços estão disponíveis, inclusive a entrega de cartas e encomendas.
Com relação ao plano de sáude, a direção da empresa disse que está cumprindo o que foi definido pelo TST e todos os benefícios estão garantidos. Para os Correios, não existe justificativa para as paralisações.
JP Online
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