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28 de jan. de 2014

Moradores reclamam dos ônibus urbanos

Moradores dizem que apesar das mudanças não houve
melhora na prestação dos serviços em Bayeux e Santa Rita
Apesar da mudança nas empresas de ônibus que atendem as cidades de Bayeux e Santa Rita, moradores dos municípios continuam insatisfeitos. De acordo com os passageiros, problemas como atrasos, precariedade dos assentos e falta de segurança persistem. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Sindicato das Empresas de Transportes Intermunicipais de Passageiros da Paraíba (Setrans/PB) afirmam que todas as empresas estão adequadas às exigências.

Ozeane Onório é cozinheira e mora no município de Santa Rita. Todos os dias ela depende de ônibus para ir e voltar do trabalho e, a cada dia, ela só percebe o aumento da precariedade dos transportes coletivos. “Onde eu moro só passa um ônibus. Se eu perder o ônibus do meio-dia, só pego outro de seis horas. A gente só pega porque é o jeito, mas a gente vem levando sol e chuva porque não tem vidro na janela, na parte de trás não tem assento, não tem saída de segurança e, em alguns trechos, a gente vê a hora o ônibus virar”, declarou.

A cozinheira não é a única a reclamar da situação dos ônibus dentro do município de Santa Rita. De acordo com Eva Barbosa, auxiliar de serviços gerais, os transportes não oferecem conforto nem segurança. “Eles pelo menos não estão atrasando tanto mais, mas continuam sujos, não são bem conservados, são velhos e não oferecem segurança”, afirmou.

Para os usuários dos transportes coletivos de Bayeux, a situação não é diferente. Apesar de alguns ônibus parecerem novos, de acordo com a doméstica Maria da Penha dos Santos, basta entrar para perceber que são só aparências.

“Não houve melhora, pelo contrário. Eu moro no Mário Andreazza e para lá os ônibus têm até barata dentro. Por fora estão pintados, mas dentro tem até cadeira quebrada. Fora a demora e o desrespeito, que às vezes a pessoa pede parada e eles não param”, reclamou.

Josélia da Silva Brito é ajudante de produção e todos os dias pega dois ônibus para se deslocar da sua casa até o trabalho, no município de Bayeux. Enquanto a reportagem se dirigia para falar com ela, um ônibus passou, mas não parou. Segundo Josélia, esse não é o único problema enfrentado por quem depende do transporte público para trabalhar.

“Eu não tenho observado nenhuma melhora nos ônibus. Os que eu pego continuam ruins. A situação não melhorou, principalmente com relação ao horário. Tem dia que eu saio do trabalho às 4 horas da tarde e só chego umas 7 em casa”, relatou.

De acordo com a diretora de transportes do DER, Nilza Magalhães, após as exigências direcionadas às empresas de ônibus que circulavam entre os municípios de Bayeux e Santa Rita, todas melhoraram e, hoje, estão circulando dentro dos padrões para garantir à população segurança, conforto e qualidade no transporte público.

“Nossas exigências eram com relação à idade dos ônibus. Eles estavam muito velhos, mas parte da frota foi mudada e alguns ônibus, que ainda estavam em condições, continuaram circulando. Nosso prazo foi cumprido quase que na sua totalidade e todas as empresas estão circulando dentro das condições exigidas”, afirmou.

Para se adequar, as empresas tiveram que adquirir novos ônibus para substituir os que não passaram na vistoria. Assim sendo, não houve um aumento na frota nem mudança de trajeto de nenhuma linha, segundo a diretora. “A mudança foi apenas nas condições de circulação dos ônibus. Temos o mesmo número de ônibus, mas, agora, atendendo com mais qualidade.

Lembrando que outra exigência era que as empresas que chegassem absorvessem o quadro de funcionários, então as mudanças não implicaram em nenhum desemprego também”, acrescentou.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Intermunicipais de Passageiros da Paraíba (Setrans/PB), José Augusto Morosini, explicou que, hoje, quatro empresas são responsáveis pelo transporte de passageiros dos municípios de Bayeux e Santa Rita. “Algumas empresas, após as determinações do DER, se fundiram. Então hoje temos a empresa Santa Rita, que atende o município do mesmo nome, e a Transnorte, a Wilson e a Das Graças atendendo ao município de Bayeux”, disse.

De acordo com Morosini, a população pode perceber uma evidente melhora dos transportes coletivos, mas, segundo ele, essa é uma área polêmica, que nunca irá agradar a todos.

“Todas as empresas estão adequadas às exigências, então é evidente que melhorou, mas essa é uma área sempre sujeita a críticas. O que podemos garantir é que todos os ônibus que estão circulando estão adequados”, garantiu.

A diretora de transportes do DER, com relação às reclamações que ainda estão sendo feitas pela população, orientou a todos que, em caso de alguma reclamação, o órgão pode ser contatado através de sua ouvidoria, pelo número 3216-2800.

MOTORISTAS QUEREM FAIXA  EXCLUSIVA
Motoristas de transportes coletivos pedem implantação de faixas exclusivas para ônibus na capital. De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Antônio de Pádua, o sindicato encaminhou ontem um ofício à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) solicitando uma reunião com o órgão e o Setrans/PB. Caso não haja resolução, categoria afirma que fará paralisação de advertência.

Segundo Antônio de Pádua, a categoria dos motoristas está inquieta porque, hoje, 90% dos operadores de transportes da capital não conseguem cumprir sua jornada de trabalho, que deveria ser de 7h20, com direito a uma hora de repouso. “Isso é devido aos atrasos nas corridas, por causa do trânsito. Temos motoristas trabalhando até 10h sem parar nem para um lanche”, declarou.

A sugestão do sindicato é com vistas à implantação de uma faixa exclusiva para ônibus. “Nós já provamos em todo o Brasil, inclusive em Campina Grande, que a faixa exclusiva economiza tempo nas corridas e minimiza consideravelmente o problema da mobilidade urbana. Essa é a única saída para diminuir o engarrafamento”, afirmou.

De acordo com Pádua, essa implantação aconteceria em locais nos quais houver mais de duas faixas de trânsito. Delas, uma seria exclusiva para ônibus e táxis. “Nós queremos que o trabalhador consiga fazer sua jornada e, caso a gente não consiga uma resolução, vamos fazer uma paralisação de advertência. A categoria está inquieta”, acrescentou.

O presidente do Sindicato dos Motoristas pontuou, ainda, que o projeto possui um baixo custo e que essa faixa poderia também ser utilizada por viaturas e ambulâncias.

JP Online

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