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5 de ago. de 2014

Para Stallone, 'Mercenários 3' é sobre 'pessoas normais com algo heroico'

Apesar do rosto impassível diante das câmeras, o ator, produtor, diretor e roteirista Sylvester Stallone é um homem muito articulado que adora falar e que classifica seus personagens como "pessoas normais que se veem em situações em que precisam fazer algo heroico".

Stallone chegou ao hotel Los Monteros, em Marbella, no sul do país, onde aconteceu a entrevista à Agência Efe impondo respeito pelos corredores, com seu porte algo inclinado e o passo lento. E em sua passagem, silêncio. Parece que é uma pessoa séria e imutável, mas não é assim. Não deixa ninguém falar, monopoliza a atenção de todos.

O ator participou em Marbella da estreia nacional de seu mais recente filme, "Os mercenários 3", junto com Antonio Banderas, Jason Statham, Wesley Snipes e Kellan Lutz, uma amostra do impressionante elenco de estrelas do filme.

Sylvester Stallone é provavelmente o único ator no mundo que criou e protagonizou três sagas de sucesso: "Rambo", "Rocky" e "Os mercenários".

Ele descreveu assim seus personagens: "Rambo não queria ser um herói, era um homem jovem que foi enviado à guerra e algo mudou em sua cabeça; Rocky era um lutador frágil que tinha perdido 25 de 40 combates, era um boxeador muito ruim; Barney é um mistério, não tem esposa, nem família, não é um super-homem".

Apesar da fama de homens duros de todos os mercenários, Stallone reconhece que "não são imortais", e acredita que está aí o sucesso dos filmes: transferir para o espectador histórias de gente comum com as quais ele pode se identificar, ou a quem os cerca. Claro, sem disparos nem explosões.

Stallone confessou não ter nem ideia do que faria caso se aposentasse, mas revelou que gosta de pintar, de suas crianças, "mas elas crescem", e de seus cavalos, "mas eles engordam".

"Além disso, me divirto trabalhando; dói, mas gosto", explicou Stallone, que para reforçar sua recusa em se aposentar deu como exemplo o lutador que eternizou, que, no final de um de seus filmes, diante da pergunta sobre por que continuava, respondeu: "'Luto, porque um lutador luta', disse Rocky, e eu atuo, porque um ator atua".

Stallone criou uma estreita relação com o ator Jason Statham, seu braço direito nos três longas de "Os mercenários", e agora produz o último filme dele, "O protetor".

Parece ser um casamento bem sucedido, embora Stallone brinque dizendo que seu colega "não é confiável" e que está "cheio" dele.

Stallone só tem elogios para o protagonista de "Carga explosiva" e garante que é uma pessoa muito "complexa", mas, após vários anos trabalhando juntos, o entende como ator.

"Os problemas começam quando você trabalha com alguém que não te entende. É o mesmo com qualquer ator. Você tem que entendê-lo. Acho que seria muito útil que alguns diretores dessem aulas de interpretação ou que tentassem fazer uma sequência e assim entenderiam o que é ser ator", explicou.

Do anfitrião desta estreia na Espanha, Antonio Banderas, brincou dizendo que o "odeia" e que não "deveria ter contado com ele para 'Os mercenários 3'".

Após essa rápida passagem pela Espanha, Stallone irá à Alemanha, onde na quarta (6) apresentará o filme junto do resto dos "mercenários".

Todos eles viajam em aviões privados e oferecem entrevistas milimétricamente organizadas, nas quais perguntas de atualidade não são permitidas. E isso porque seus personagens de ação sempre defendem os mais frágeis.

G1
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