A morte da agricultora Ana Alice de Macedo Valetin, 16 anos, completa hoje 2 anos. Familiares e amigos da adolescente continuam a cobrar da Justiça o julgamento do vaqueiro Leônio Barbosa de Arruda, acusado de ter estuprado e em seguida assassinado a garota, sequestrada no município de Queimadas quando saía da escola. O processo tramita na 1ª Vara Mista de Queimadas e aguarda sentença de pronúncia - decisão que leva o acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri - do juiz Antônio Gonçalves Ribeiro.
Enquanto aguarda uma definição sobre o julgamento, Leônio permanece preso na Penitenciária Doutor Romeu Gonçalves Abrantes (PB1). Ele foi transferido para o PB1 depois que conseguiu fugir da Penitenciária Padrão de Campina Grande e ser recapturado 10 dias depois, em abril deste ano. Já o adolescente acusado de participação no crime responde pelo ato infracional em liberdade.
Para lembrar o assassinato da jovem, uma missa será celebrada hoje, às 19h, na Capela da Comunidade Caixa D’água.
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Leônio acusado de matar Ana Alice |
Ao falar sobre o assassinato da filha, Angineide Macedo revelou que espera que o acusado seja condenado pela Justiça. "Esperamos que ele receba a pena máxima”, desabafou. Já o advogado que representa a família, Claudionor Vital, disse que "pelas provas existentes, estamos confiantes que o réu seja pronunciado e submetido ao júri popular”.
O CRIME
Ana Alice era agricultora militante do Polo da Borborema e no dia 19 de setembro de 2012, quando voltava da escola, foi sequestrada e estuprada. O corpo dela foi enterrado na fazenda em que o acusado trabalhava, na zona rural de Caturité, mas só foi localizado 50 dias após o crime, depois que uma outra mulher, também estuprada e raptada por Leônio, o reconheceu e denunciou à Justiça.
Déborah Souza - JP Online
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