
Desconfiado com a atitude dos dois, o gerente, que já havia sido procurado pelos acusados há cerca de uma semana para realizar uma transação parecida, decidiu chamar a polícia. O agente de investigações foi até o local e depois de uma conversa pediu os documentos dos dois e quando eles abriram as carteiras o policial estranhou o grande número de cartões de crédito e de carteiras de identidade.

Durante o depoimento prestado à delegada Rosana Gomes de Siqueira, Adílson disse que comprou no Rio de Janeiro um kit para fazer documentos falsos e que ele e o pai decidiram ver se conseguiam dar o golpe nas cidades do interior da Paraíba. “A prisão dos dois não encerra o caso porque agora vamos continuar investigando para saber se eles contam com a ajuda de alguém aqui na Paraíba, uma pessoa que possa estar facilitando estes golpes, já que eles conseguiram abrir até uma conta em uma agência bancária aqui”, informou a delegada.
A polícia também vai investigar se alguém foi vítima dos estelionatários no comércio, pois eles estavam com vários cartões de crédito prontos para serem usados. Eles alegam que não conhecem ninguém na Paraíba e que chegaram ao Estado há quatro dias vindos de Goiás, onde moram.
Nenhum mandado de prisão foi encontrado contra Paulo. Já Adílson tem dois processos na Justiça em aberto. Pai e filho foram autuados por estelionato e uso de documentos falsos. Os dois estão recolhidos na Cadeia Pública de Jacaraú e vão permanecer lá enquanto aguardam pela decisão da Justiça.
Redação com Secom
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