


O Procurador disse o filho de João Bosco (em memória), Alexandro, assumiu as transações do pai e deu início a uma empresa denominada AMPLA. “A empresa Ampla passou a atuar em licitações no Estado, fazendo contratos milionários com vários municípios. Informo a vocês que o preso preventivamente e aqueles conduzidos a Procuradoria da República, apenas um deles prestou depoimento, o preso e outros conduzidos se reservaram o direito de ficar calados e disseram que só falam durante o processo que vai se iniciar”, comentou Dr. João Raphael.
A secretária de Assistência Social do Município de Patos, Helena Wanderley, prestou esclarecimentos aos órgãos da operação. Helena é citada como a pessoal que se envolvia intermediando as negociações. Dr. João Raphael disse que, apesar da condução coercitiva, todas as pessoas não resistiram em se dirigir ao MPF para os esclarecimentos.
O ex-secretário de Administração da Prefeitura Municipal de Patos, Corsino Peixoto, se encontra foragido, porém os advogados do mesmo fizeram contato com o MPF e disseram que ele irá se apresentar para os devidos esclarecimentos.
O representante da Controladoria-Geral da União (CGU), Dr. Fábio Araújo, revelou que as quantias envolvidas nas fraudes podem chegar, nos últimos três anos, aos 50 Milhões de Reais. Dr. Fábio também elogiou a colaboração dos órgãos envolvidos na operação. “O grupo agia em Patos e na região. Tratam-se de recursos que deveriam ser disponibilizados em nome da saúde, educação, assistência social...isso a gente entende que é inadmissível do ponto de vista de um estado que tem as fragilidades de recursos, as necessidades que já tem e de um povo que passa por todas essas , inclusive do momento econômico que nós vivenciamos”, comentou Dr. Fábio.
Perguntado sobre a ausência da Polícia Federal na ação, o Procurador da República apenas lamentou o fato.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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