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18 de mai. de 2016

RC diz que não precisa de 'agenciadores' e rebate Maranhão; “precisa ser aliado"

Governador deixou claro que não gostou da postura do PMDB de se aproximar de adversários seus.


O governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou, nesta terça-feira (17), que exercerá uma postura institucional em relação ao presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), conforme determina a representação do seu mandato. O socialista disse acreditar que o governo federal não irá desrespeitar ou retaliar os governadores, porque tem pregado a união de forças políticas como fator positivo para o País, e que está pronto para dialogar quando for solicitado.

“Eu tenho uma representação institucional, em nome dessa autoridade que o povo da Paraíba me deu, eu sento com embaixador, com presidente da República, com ministros com quem quer que seja, é o meu dever e direito. Evidentemente que jamais aceitaria qualquer tipo de retaliação. A Paraíba pode ser pequena, mas não é e nem tem um governador covarde”, disse Ricardo Coutinho.

O governador ainda deixou claro que espera que a defesa pela manutenção do mandato da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), afastada por causa da abertura de um processo de impeachment no Senado Federal, não seja problema para atrapalhar a relação institucional com a gestão Michel Temer.

“Não posso abrir mão dos meus princípios, sou produto das lutas democráticas, eu consigo saber o que ocorreu nesse país quando foi suprimida a democracia, que ainda é muito frágil porque não é social, é apenas representativa. Temos um longo caminho adiante para torná-la numa verdade democracia social, onde as igualdades sejam mais presentes. Isso não se faz solapando o Estado de Direito. Mas, eu respeito todo o regramento jurídico do país e irei dialogar, caso o governo federal queira, com o presidente em exercício como sempre fiz e continuarei a fazer”, comentou.

AGENCIADOR?
O chefe do Executivo Estadual ainda rebateu a tese de que precisaria de ajuda parlamentar de aliados para estreitar a relação com Michel Temer. Mesmo sem citar o nome, Ricardo Coutinho se referiu, em especial, ao senador José Maranhão (PMDB) que ontem afirmou que não iria procurá-lo para intermediar uma aproximação com o presidente da República.

“Eu vejo alguns parlamentares numa infelicidade terrível dizendo 'o governador da Paraíba para poder liberar um empréstimo tem que ir no senador', ora! Um senador agora passou a ser dono do empréstimo que a Paraíba precisa? E isso que estão dizendo? É essa concepção de democracia que algumas figurinhas carimbadas da nossa política tem? Eu rechaço isso, porque sempre lutei contra esse tipo de comportamento. O dinheiro público não tem dono, nem acho que a política precisa de agenciadores, a política precisa de representações que sejam populares”, frisou.

PMDB AINDA É ALIADO?
Por fim, o governador deixou evidente que não aprovou o comportamento de lideranças do PMDB no Estado, que tem filiado e se aproximado de lideranças teoricamente contrárias à gestão do PSB no Estado.

“Qualquer um sabe o seu caminho, e nós sabemos o nosso. Tenho uma confiança muito grande nos ventos que estão soprando. (...) As pessoas estão compreendendo a postura do Governo e do governador, e esse retorno me deixa feliz. Cada um sabe o seu caminho, agora, eu quero que os aliados sejam aliados. Aliado sem ser aliado não é aliado. E nós vamos cobrar isso porque nunca vi aliado querer derrotar aliado, pelo contrário, ele quer fortalecer o aliado, é assim que eu sempre fiz e que eu quero que façam conosco”, concluiu.

Por Ângelo Medeiros - WSCOM

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