
Terra do denominado Poeta do Absurdo, Zé Limeira, e terra de Romano do Teixeira. Assim foi o 1º Encontro de Poetas Violeiros do Casarão do Jabre – Troféu Maurício Dantas, realizado por Dalvanete Dantas, que contou com o apoio de várias instituições. Comércio e amantes da cultura do repente.
Wenio Dantas foi convidado a subir ao palco, onde agradeceu em nome de toda família do Poeta Maurício Dantas, homenageado da noite e agradeceu em nome todos pela lembrança e a grande homenagem.
O Espaço interno do Restaurante e pousada Casarão do Jabre ficou completamente lotado para ver e ouvir os versos de improviso de 8 repentistas de vários locais do Nordeste, que encantaram o público presente.
Muitas autoridades políticas, comerciantes, escritores, poetas, cantores, além de diversos empresários e amigos da cultura.
Durante mais de duas horas, o público aplaudiu os maiores nomes da cantoria nordestina, como Valdir Teles, Jonas Bezerra, Ivanildo Vilanova, Raimundo Caetano, Severino Feitosa, Acrízio de França, Diomedes Mariano e Sebastião da Silva.
Quem compareceu ao Casarão do Jabre viram e ouviram os poetas defendendo sextilhas, mote em sete e mote em dez com diversos temas abordados.
A dupla Valdir Teles e Jonas Bezerra cantaram:
Sextilhas: Ainda tenho esperanças
Mote em sete: Depois do desarmamento a violência aumentou
Mote em Dez: No pináculo da serra ainda ecoa, os acordes da voz do cantador.
Ivanildo Vilanova e Raimundo Caetano cantaram:
Sextilhas: Eu e a minha viola
Mote em sete: O meu “Ingém” de saudade, nunca parou de moer
Mote em Dez: Tá faltando um piloto habilitado, comandando o destino da Nação
Severino Feitosa e Acrízio de França cantaram:
Sextilhas: A minha primeira vez
Mote em sete: Meu arsenal de repente supera todo conflito
Mote em Dez: O veículo cargueiro da idade nunca para, nem pede revisão.
Atendendo a pedidos da platéia, o Poeta Severino Feitosa (foto) cantou uma de suas principais obras, a canção Voltando a minha terra, onde arrancou aplausos de todos presentes que o fizeram de pé.
O poeta Sebastião Dias que faria dupla com Diomedes Mariano, por um problema superior chegou atrasado e foi substituído por Valdir Teles que começou cantando com Diomedes Mariano e defenderam a sextilhas e o mote sete.
Valdir Teles e Diomedes Mariano cantaram:
Sextilhas: Do que mais eu sinto falta
Mote em sete: Foi desse jeito sertão, que eu fui nascido e criado.
Com a chegada do poeta Sebastião Dias, agora ele defende junto com o poeta Diomedes Mariano, o Mote em Dez que dizia:
"Já não mora na terra o Cantador, que podia assombrar-me em cantoria".
Sebastião Dias e Diomedes ainda fizeram uma homenagem ao poeta homenageado da noite que levou o nome do Troféu, com um dos estilos mais bonitos do repente. Uma “Sete Linhas” homenagem a Maurício Dantas.
Quem subiu também ao palco do Festival, foi o poeta escritor Enoch Ferreira (foto) que mostrou ao público presente algumas estrofes que fazem parte de sua obra literária cultural. Seu Livro.
A apresentação do festival ficou a cargo do competente poeta Felisardo Moura da Prata.
Val Patriota Cantou e encantou o público
Ao final do Festival, agora foi a vez do forró tomar conta do salão ainda com a maioria do público presente para curtir Val Patriota e a banda Raízes do Pajeú, com os destaques dos grandes músicos Greg Marinho no violão e Douglas na sanfona.
Aproveitamos a oportunidade e agradecemos a todos os presentes em especial, e também a todos os apoiadores e colaboradores, ficando na expectativa da realização da segunda edição do Festival.
Mais fotos do Evento:
Fonte: Thadeu Filmagens
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