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Em Rio Tinto, grande parte das residências e até dos prédios públicos da zona urbana pertence à família Lundgren, que construiu os imóveis para a moradia dos trabalhadores da fábrica. Com o fechamento da tecelagem, em 1990, os imóveis construídos nas décadas de 1920, 1930 e 1940 continuaram alugados, seja para os antigos funcionários ou para a população, situação que perdura até hoje.
O caso foi discutido durante audiência, nessa quarta-feira (24), entre o presidente da Caixa Econômica, Jorge Hereda, o vice-presidente do banco, José Urbano Duarte, o governador Ricardo Coutinho, a presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, e o presidente da Associação de Moradores de Rio Tinto, José Antônio Pereira.
Após a solicitação do governador e do representante dos moradores, o presidente da Caixa se sensibilizou com a situação vivenciada no município e recomendou que a Cehap e a Associação de Moradores fizessem um levantamento da renda dos inquilinos para que a instituição possa estudar uma linha de financiamento adequada à situação que considerou inédita no país.
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A presidente da Cehap, Emília Correia Lima, disse que essa é uma questão fundamental e histórica para Rio Tinto. “Vamos nos reunir com a Associação para identificar o perfil social e econômico dos moradores. A partir desse diagnóstico, vamos construir uma solução conjunta para esse problema histórico”, completou Emília.
O presidente da Associação dos Moradores de Rio Tinto, José Antônio Pereira, afirmou que como os programas de financiamento não contemplam casas antigas e os proprietários não demonstravam interesse em vendê-las, as famílias ficam prejudicadas.
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“Existem casos de pessoas que nasceram nestas casas, herdaram o aluguel dos pais e hoje estão idosas. Ao longo do tempo, as famílias investem em reforma, manutenção em algo que não é seu. É uma situação que não pode perdurar, pois não quero deixar essa herança para minhas filhas”, completou José Antônio.
O líder comunitário disse que essa é uma questão social e que os proprietários já admitem que podem vender os imóveis. “Essa é uma questão de independência porque são 1200 famílias que não aguentam mais continuar investindo e pagando aluguel quando poderiam pagar a prestação de suas próprias casas”, finalizou.
(Informações do Secom)
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