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19 de fev. de 2014

Polícia prende acusados de roubar R$ 40 mil da Romaria da Penha

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos), prendeu, na manhã desta terça-feira (18), cinco pessoas acusadas de roubar o dinheiro coletado das ofertas de fieis durante a Romaria da Penha. 

O crime aconteceu dois dias após o evento religioso, no dia 25 de novembro de 2013.

Durante a operação denominada de “Sétimo Mandamento”, alusão à orientação bíblica “Não Roubarás”, foram presos: Leonardo Lins de Oliveira, de 30 anos; Anderson de Lima Silva Fonseca, 32 anos; Marcelo Dantas, 28; Anderson Karlos Alves da Nóbrega, 28 anos; Elias Norberto de Souza Filho, de 31 anos.

De acordo com o delegado titular da Roubos e Furtos, Aldrovilli Grisi, um dos presos, Marcelo Dantas, era funcionário da casa do padre, Luís Antonio de Oliveira, responsável pela coleta do dinheiro. Marcelo sabia para onde o valor seria levado e o momento da contagem das cédulas. O delegado afirma ainda que o funcionário era o articulador do grupo.

“Marcelo orientou os comparsas, quanto ao local e ao momento do roubo, outros dois fizeram o assalto, e dois deram apoio. O funcionário do padre já tinha cumprido medida socioeducativa quando era adolescente e foi posteriormente, por meio do Serviço Social, acolhido pelo religioso. Infelizmente, o padre foi traído”, disse o delegado.

As investigações policiais, que duraram três meses, apontaram que entre os assaltantes tinha uma pessoa próxima do padre e que teria repassado as informações da movimentação da casa. Com o apoio do Disque Denúncia (197) e da análise das imagens de câmera de segurança, próximas ao local do assalto, a polícia identificou os cinco acusados.

“É importante destacar a ajuda que recebemos pelo Disque Denúncia (197). Por meio de relatos que chegaram foi possível construir a história completa, divulgar os retratos-falados, que foram feitos em parceria com a Polícia Federal, e ainda identificar que um dos participantes do assalto mantinha uma relação de proximidade com o padre. A partir desses testemunhos e de imagens feitas nas imediações da casa onde o religioso mora, começamos a montar o perfil da investigação”, comentou Grisi.

Dois dos presos confessaram participação no crime e revelaram que o volume de dinheiro roubado somava R$ 40 mil. Além do dinheiro da Romaria, eles também levaram uma quantia que estava guardada no cofre da casa e que seria utilizada para a compra de uma imagem sacra. O dinheiro foi utilizado, segundo a polícia, para a compra de carros, motos e armas. Grisi revelou que as investigações continuam e com o avançar dela mandados de apreensão destes bens comprados com o dinheiro roubado serão solicitados.

Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (18), na Central de Polícia, no bairro do Varadouro, em João Pessoa, o superintendente da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Reisp), Wagner Dorta, afirmou ainda que todos os presos têm histórico de crimes patrimoniais. Um deles, Anderson de Lima Fonseca, foi preso em Campina Grande, em 2010, acusado de um assalto em uma fazenda, de onde levou R$ 160 mil reais.

Além disso, Anderson Karlos Alves da Nóbrega já respondeu por homicídio, Elias Norberto responde por tráfico de drogas, violência doméstica e posse ilegal de armas. Ele ainda é irmão do traficante Genildo Fábio Crispim, conhecido como “Pinino”, que está em um Presídio Federal no estado de Roraima.

Os cinco homens foram todos presos em João Pessoa, nos bairros de Mangabeira, Quadramares, Geisel e Cruz das Armas. Eles serão indiciados pelo crime de roubo triplamente qualificado e Associação Criminosa. Todos serão encaminhados ainda nesta terça-feira para o Presídio do Róger e seguem à disposição da Justiça. 

Para o delegado geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Ferreira, a prisão desta terça-feira é a mostra de um trabalho rigoroso. “Ações como esta da Polícia Civil revelam a eficácia e o retorno de uma investigação bem feita. Os cinco acusados foram presos a partir de um trabalho em conjunto da polícia e da comunidade, resultando em mais uma quadrilha criminosa fora de circulação na Paraíba”, finalizou.

Desterro1 com Secom

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