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24 de nov. de 2011

Está descartada a possibilidade de seca no semiárido paraibano em 2012

O fenômeno La Niña se configurou recentemente no Oceano Pacífico Central, que está atualmente com temperaturas variando entre 05°C e 2°C abaixo da média.
As chuvas de outubro e novembro no interior da Paraíba são sinais da influência do fenômeno no clima do semiárido nordestino. Além disso, outro importante aspecto deve ser considerado, o fato do Oceano Atlântico Norte está pouco quente, com temperaturas em torno de 1°C acima da média, fato que é bastante positivo para o período mais chuvoso do norte do nordeste que dura de fevereiro a maio.
Quanto mais frio estiver o Atlântico Norte, dentro do referido período, mais chuvas ocorrem no interior nordestino e especificamente paraibano. É dentro do citado período, que o Oceano Atlântico Sul atinge seu pico de temperatura acompanhando o verão do hemisfério sul, assim a configuração ideal para um ano chuvoso no semiárido paraibano é: 
 Atlântico sul quente e Atlântico norte frio, formando o chamado dipolo negativo do Atlântico, e, além disso, um Pacífico frio, com a presença de um evento de La Niña como está ocorrendo atualmente.
 Continuando a tendência de resfriamento do Atlântico Norte, e de aquecimento intenso do Atlântico Sul para o verão que se aproxima, o semiárido paraibano terá um bom inverno, com boa perspectiva de sangria de açudes e barragens e muita pastagem para os rebanhos.
As chances de chover abaixo da média são mínimas, e a possibilidade de seca na região é praticamente nula.
 Apesar da presença do fenômeno La Niña, 2012 será ano de chuvas irregulares

Uma das principais características do clima do semiárido nordestino é irregularidade e má distribuição espacial e temporal das chuvas. Em anos de El Niño essas características são muito evidentes além de chover abaixo da média histórica. Em anos de La Niña, a irregularidade e má distribuição das chuvas também existe, as pesquisas e a própria experiência mostram isso.
Quem não lembra 2008 e 2009, em que as chuvas caíram quase de uma vez, em 2008, os meses mais chuvosos foram março e maio. Só no mês de março de 2008 choveu em Patos 519 mm. Em 2009, considerado ao lado de 1985 um dos anos mais chuvosos da história do semiárido paraibano, choveu no mês de abril 525 mm e em maio foram registrados 375 mm, ou seja, choveu 900 mm em apenas dois meses.
Em ambos os anos, o fenômeno La Niña se fez presente, no entanto, a irregularidade das chuvas prejudicou a agricultura da região. Em 2011, houve irregularidade das chuvas no mês de março, no qual choveu abaixo da média em muitos municípios do estado, prejudicando novamente parte das culturas agrícolas. Para 2012, La Niña como já frisei, influenciará a distribuição espacial e temporal das chuvas em várias regiões do Brasil, e no caso do semiárido nordestino, a irregularidade das chuvas também se fará presente.

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